Pleno.News - 13/02/2023 13h11 | atualizado em 13/02/2023 14h04

Vereadora cassada de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, Maria Tereza Capra (PT) foi homenageada em reunião do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), nesta segunda-feira (13). A parlamentar perdeu o mandato por denunciar que manifestantes fizeram um suposto gesto nazista em frente à base do Exército da cidade.

Maria Tereza classificou a cassação de seu mandato como violência política e de gênero.

– Violência política, violência de gênero, atentado contra nossa vida e, por que não dizer, na luta contra o fascismo, contra o neonazismo – declarou a petista em fala durante o evento.

De acordo com Maria Tereza Capra, ela teve que deixar sua cidade.

O PT completou 43 anos nesta sexta (10), e alguns eventos do partido prosseguem nesta segunda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estava presente no evento e sentado à mesa principal, ao lado da presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, do líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), do líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES), do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

Gleisi falou logo depois de Maria Tereza Capra e disse que “vencemos Bolsonaro nas urnas, mas não na sociedade”.

– O dia 8 de janeiro mostrou isso, vamos continuar na luta e no embate ajudando o governo – disse, em referência à invasão aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro, no Distrito Federal.

O mandato de vereadora foi cassado no início de fevereiro sob a alegação de quebra de decoro parlamentar. Segundo a alegação da acusação, a parlamentar propagou notícias falsas e atribuiu aos cidadãos de São Miguel do Oeste o crime de saudar o nazismo e de ser berço de uma célula neonazista.

*Com informações da AE

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