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PF não vê sinal de adulteração em vídeo de orgia associado a Doria

Análise da Polícia Federal foi finalizada em janeiro deste ano

Paulo Moura - 09/03/2022 14h27 | atualizado em 10/03/2022 09h51

Governador de São Paulo, João Doria Foto: EFE/Debora Klempous

Um laudo da Polícia Federal (PF) apontou que não foram identificados sinais de adulteração em um vídeo em que a imagem do atual governador de São Paulo, João Doria, era associada à de um homem em uma orgia. A gravação em questão foi divulgada nas vésperas do segundo turno da eleição de 2018, na qual Doria foi eleito para o governo paulista.

A análise da PF, que foi divulgada pela revista Crusoé nesta terça-feira (8), aponta que peritos tentaram identificar as mulheres que aparecem no vídeo, mas que, por causa da baixa qualidade técnica das imagens, isso não foi possível. A publicação informou que o documento da Polícia Federal foi finalizado em janeiro deste ano, quase três anos e meio após o fato.

Assinado pelo perito Bruno Garbe Júnior, o laudo ressalta que não foram encontrados indícios de fraude no material, diferente da versão sustentada por Doria. No documento, o perito afirma que “analisou a direção da iluminação, disposição de personagens e objetos e suas relações na imagem, assim como a continuidade do sinal de áudio, não encontrando sinais de adulteração”.

A produção do laudo foi feita no âmbito de um inquérito pedido pelo próprio Doria, na época da divulgação do vídeo, para que fosse apurada uma suposta prática de difamação eleitoral. Em nota, o governador de São Paulo manteve sua versão e declarou que laudos independentes “comprovaram de maneira cristalina que o vídeo em questão é uma fraude primária”.

O chefe do Executivo paulista disse ainda ter sido “surpreendido” com “a informação de que a Polícia Federal decidiu ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018” e acusou a corporação de estar sendo utilizada “para propósitos políticos”.

– Lamentavelmente, uma parte da instituição de Estado tem sido utilizada para propósitos políticos, como já ocorreu recentemente com outros pré-candidatos à Presidência. É uma afronta ao Estado Democrático de Direito. Não me intimidei na época desse crime e não me intimidarei com essa tentativa rasa para prejudicar a minha pré-candidatura – declarou.

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