Leiliane Lopes - 11/02/2024 14h55 | atualizado em 16/02/2024 17h55

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Eli Borges (PL-TO), disse em entrevista que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve “xeretar um pouco menos o Poder Legislativo”.

– A priori, o Supremo Tribunal Federal precisa xeretar um pouco menos o Poder Legislativo brasileiro, com todo respeito aos ministros, sobretudo alguns deles – comentou.

A declaração foi dada ao portal Metrópoles como comentário aos projetos de leis analisados na Câmara que envolve o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2023, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que proíbe esse tipo de casamento.

O projeto ainda passará pela análise das comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, além da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), antes de seguir para o Senado.

– Não concordamos com esse casamento que está fora da Constituição. Isso não é eu que defino, é a Constituição Federal brasileira que define o que é família – declarou Eli Borges.

– Eles querem o altar e querem casar. Bom, e ninguém está proibindo eles de fazerem o que quiserem. Agora é só respeitar o que está escrito na Constituição Federal. Esse projeto apenas garantiu o que está escrito na Constituição Federal – completou o deputado tocantinense.

Eli Borges assumiu a liderança da bancada evangélica na última quarta-feira (7), substituindo o congressista Silas Câmara (Republicanos-AM), conforme um acordo prévio de alternância na liderança da frente parlamentar.

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