Bolsonaro defende cloroquina e nega ter demitido Teich
Presidente voltou a afirmar que não há qualquer prova de que o remédio não funcione
Paulo Moura - 04/08/2020 10h41 | atualizado em 04/08/2020 11h51
Em conversa com apoiadores na manhã desta terça-feira (4), na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina para combater a Covid-19. Ao falar sobre o fármaco, o chefe do Executivo ressaltou que não há estudos que comprovem a ineficácia do remédio contra o vírus.
– Não tem comprovação que dê certo, mas também não tem comprovação que não dê certo. Na dúvida, eu tomei – disse.
Na conversa, Bolsonaro também falou sobre a saída dos dois últimos ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Ao ser interpelado por um apoiadora, que o parabenizou pela “coragem de demitir dois ministros, em favor da vida”, o presidente apontou que Teich não foi demitido por ele e que a saída de Mandetta foi motivada pela “linha” adotada pelo ex-gestor da Saúde.
– Isso aí nunca foi questão de foro íntimo. O primeiro tinha uma linha lá… E o segundo eu não demiti, ele que pediu demissão – completou.
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