Pleno.News - 07/06/2022 20h46 | atualizado em 08/06/2022 10h13

Nesta terça-feira (7), presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou novamente o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, que na semana passada recebeu diplomatas estrangeiros para um evento sobre o sistema eleitoral brasileiro. As informações são do portal Metrópoles.

Ao receber os visitantes estrangeiros, Fachin disse que a comunidade internacional deve estar “alerta” às “acusações levianas”. As declarações foram dadas durante o evento Cerimônia Brasil Pela Vida e Família.

Segundo Bolsonaro, de forma indireta, o ministro retratou o chefe do Executivo como “um homem que não respeita a Constituição, que não respeita o processo eleitoral, que pensa em dar o golpe”.

– A política externa é minha e do ministro França, do Itamaraty. Ele [Fachin] convida em torna de 70 embaixadores e eles vão lá para dentro do TSE. Ele, de forma indireta, ataca a Presidência da República, como um homem que não respeita a Constituição, que não respeita o processo eleitoral, que pensa em dar o golpe. E conclui, de forma indireta [dizendo]: “Acabou as eleições, imediatamente o chefe de Estado deve reconhecer o ganhador das eleições”. Para que não haja qualquer questionamento junto à Justiça. O que é isso, se não um arbítrio? Um estupro à democracia brasileira? Para mim, é muito mais fácil eu estar do outro lado – falou Bolsonaro.

Ele afirmou ainda que sua família é perseguida e citou um processo que investigou a primeira-dama Michelle Bolsonaro. Michelle foi acusada de ter usado sua influência para conseguir empréstimos da Caixa Econômica Federal para amigos próximos. No início deste ano, o caso foi arquivado pela Procuradoria da República do Distrito Federal.

– Tenho a família toda perseguida, até a esposa processada. Canalhas. Processar a minha esposa. Venham para cima de mim, se são homens – disse.

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