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Presidente admitiu que partido pode disputar apenas em 2022

Gabriela Doria - 21/11/2019 20h40

Presidente da República, Jair Bolsonaro Foto: Agência Brasil/Valter Campanato

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em sua live semanal nas redes sociais nesta quinta-feira (21) que, caso o Tribunal Superior Eleitoral não autorize a coleta eletrônica de assinaturas para a criação de seu novo partido, a Aliança pelo Brasil só deve estar apta a concorrer nas eleições de 2022.

– Por ocasião das eleições de 2020, acredito que podemos ter o partido funcionando desde que a assinatura seja pela forma eletrônica, senão só poderemos estar em condições de disputar as eleições de 2022 – afirmou o presidente.

Ele disse que caso o procedimento seja feito pela via presencial o partido deve demorar cerca de um ano ou um ano e meio para ficar pronto, o que os tiraria da eleição de 2020.

– Se for eletrônica eu tenho certeza que com o apoio de vocês em um mês, no máximo, a gente consegue as 500 mil assinaturas. Caso não seja possível, a gente vai colher assinatura física e aí demora mais e não vai ficar pronto o partido tão rápido, um ano, um ano e meio – afirmou.

Bolsonaro também disse que o número eleitoral da Aliança pelo Brasil será o 38.

– Tínhamos poucas opções e acho que o 38 é o mais fácil de gravar – afirmou.

A Aliança pelo Brasil foi lançada nesta quinta em convenção em Brasília, em meio à incerteza sobre a sua viabilidade e com forte apelo ao discurso de cunho religioso e à defesa do porte de armas.

O armamento da população é um dos nortes da sigla, que recebeu uma obra com seu nome e símbolo feita de cartuchos de bala. O revólver de calibre de 38 é um dos mais populares do país, mas, em sua live, Bolsonaro não fez associação da escolha do número do partido com isso.

Desta vez, o presidente fez a transmissão em rede social sozinho, acompanhado apenas do intérprete de libras.

Ele afirmou ainda que serão criadas em breve as executivas estaduais e que o critério não será “quem chegou na frente”.

– Claro que nós temos muitos deputados, senadores e vereadores que querem vir com a gente, e vamos considerar isso. Mas queremos uma executiva estadual que seja profissional, para o que está no estatuto seja cumprido – declarou.

Ainda em busca de brechas na Justiça Eleitoral para chegar às próximas eleições com recursos dos fundos partidário e eleitoral e com tempo de rádio e TV, o novo partido será comandado pelo clã Bolsonaro.

Além da presidência, ocupada por Jair Bolsonaro, seu primogênito, senador Flávio Bolsonaro, é o primeiro vice-presidente. Outro filho do chefe do Executivo, Jair Renan é membro da Aliança.

*Folhapress

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