Leia também:
X PRF realiza maior apreensão de drogas da história da Dutra

Operação da PF investiga crime de estelionato no INSS

A Operação Captionem visa desarticular o chamado estelionato previdenciário

Pleno.News - 26/05/2021 11h21 | atualizado em 26/05/2021 11h45

Polícia Federal deflagrou operação contra fraudes no INSS Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (26), a Operação Captionem para desarticular suposto grupo criminoso formado por um servidor público do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), advogados e intermediários. De acordo com a corporação, são investigados supostos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informação, estelionato previdenciário, corrupção e associação criminosa.

Cerca de 30 agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e fazem oito buscas em agências do INSS, escritórios e residências de investigados nas cidades de Itapevi, Carapicuíba, Cotia, em São Paulo. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Osasco (SP).

O nome da operação, Captionem, significa armadilha, “pois as pessoas que eram atendidas pelo servidor caíam numa espécie cilada”, diz a Polícia Federal.

Segundo a PF, a atuação do grupo envolvia pessoas sem acesso a computadores, smartphones, scanners e internet, as quais tinham que se dirigir ao INSS para serem atendidas e terem seus documentos digitalizados.

O agente público investigado atendia essas pessoas, mas deixava de anexar os documentos escaneados no processo concessório digital, de modo a provocar o seu indeferimento. As pessoas, lesadas e desesperadas com o indeferimento, voltavam ao INSS e procuravam pelo funcionário – o qual apontava um escritório de advocacia, do qual era sócio, como solução.

A concessão do benefício, que deveria ser gratuita e mais célere, ocorria muito tempo depois, mediante uma decisão judicial, com incidência de honorários advocatícios arcados pelos segurados.

– Durante as investigações também foram encontrados indícios de falsificação de documentos, que foram ou seriam usados em estelionatos previdenciários, bem como de corrupção, pois houve o recebimento de vantagens indevidas pelo empregado público, que fornecia informações privilegiadas ou agilizava processos para escritórios de advocacia – diz a PF.

As investigações foram conduzidas pela Força-Tarefa Previdenciária em São Paulo, composta pela Polícia Federal e Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério da Economia. Além disso, a apuração contou com a colaboração do INSS e da Advocacia-Geral da União (AGU).

*Estadão

Leia também1 PRF realiza maior apreensão de drogas da história da Dutra
2 Caso Henry: Câmara quer saber por que Jairinho acionou Castro
3 Justiça mantém 8 réus na ação do incêndio no Ninho do Urubu
4 NY: Candidato a prefeito é preso em protesto por George Floyd
5 TSE quebra sigilo de hackers que 'roubaram' página esquerdista

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.