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MP denuncia Mantega e Graça Foster por prejuízo à Petrobras

Para procuradores, conselho de administração da empresa teria segurado preço dos combustíveis para conter inflação

Henrique Gimenes - 06/12/2017 15h41 | atualizado em 06/12/2017 19h54

Ex-ministro Guido Mantega fazia parte do conselho de administração da Petrobras Foto: Agência Brasil /Marcelo Casal Jr.

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro entrou, nesta quarta-feira (6), com uma ação civil pública contra a ex-presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na ação, o órgão acusa os dois de improbidade administrativa por causa da metodologia usada para definir os preços do diesel e da gasolina vendido pela Petrobras. Segundo o MP, a política prejudicou os cofres da empresa.

Também foram denunciados os outros integrantes do Conselho de Administração da empresa na época, Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES, Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento, Marcio Pereira Zimmermann, ex-secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Francisco Roberto de Alburquerque e José Maria Ferreira Rangel.

O MP afirma que os membros do Conselho, na época, agiram para manter a política de retenção de preços dos combustíveis em relação ao valor praticado nos mercados internacionais. Diz também que a diretoria da Petrobras havia alertado os membros do conselho sobre a necessidade do reajuste dos preços. Os procuradores afirmam que a prática teve por intenção segurar a inflação no período das eleições de 2014.

Na ação, o MPF pede também que o governo seja condenado a ressarcir a Petrobras por causa da prática. Considera ainda que houve abuso de poder ao usar a empresa para combater a inflação.

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