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Pai que matou filho de 1 ano é encontrado morto em cela

Crime de 2019 ficou conhecido como Caso Bernardo

Gabriela Doria - 13/04/2020 15h58 | atualizado em 13/04/2020 16h07

Paulo Roberto de Caldas foi encontrado morto na cela Foto: Reprodução

Acusado de matar o próprio filho, no crime que ficou conhecido como Caso Bernardo, o ex-servidor Paulo Roberto de Caldas Osório, de 45 anos, foi encontrado morto em sua cela neste fim de semana. O ex-funcionário público estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde o ano passado.

De acordo com a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), Paulo foi encontrado com uma calça enrolada em torno do pescoço. Agentes penitenciários viram o corpo durante uma inspeção no presídio. Ele foi dado como morto no local.

Apesar disso, o advogado do ex-servidor, Luciano Macedo Martins, responsabiliza o Estado pelo suposto suicídio de seu cliente.

– Mesmo antes do crime, ele estava afastado do trabalho por problemas psiquiátricos. Um homem que mata a mãe e, 27 anos depois, mata o filho não é normal, e estávamos perto de provar isso. Se existe um homicida, se existe uma pessoa que matou o Paulo foram o Estado e a Justiça – disparou.

Paulo Roberto cumpria pena ter envenenado o próprio filho, Bernardo Marques da Silva Osório, de 1 ano e 11 meses. Na ocasião, ele deu uma superdosagem de remédios controlados para o filho. Após a morte do menino, ele percorreu mais de mil quilômetros com o corpo da criança no carro e o jogou às margens de uma rodovia federal no interior da Bahia.

Acredita-se que ele tenha envenenado o filho para punir a mãe do menino, com quem teve um relacionamento durante 3 anos.

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