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Jovem autista é morto em igreja evangélica após culto

Ainda não se sabe o motivo do crime

Gabriela Doria - 29/10/2019 13h16 | atualizado em 29/10/2019 17h40

Câmeras de vigilância registraram momento do crime Foto: Reprodução

Um adolescente autista de 16 anos foi brutalmente assassinado na noite deste domingo (27) dentro de uma igreja evangélica em Palmas, no Tocantins. Matheus Caldeira foi morto a golpes de facão logo após o fim do culto.

O pastor presenciou toda ação, mas não conseguiu salvar o rapaz. O assassino fugiu andando calmamente. Parentes do rapaz ainda estão sem entender o motivo do crime.

De acordo com testemunhas e com as câmeras de vigilância, Matheus entrou na igreja por volta das 19h30. Após a pregação, ele se dirigiu ao púlpito e relatou ao pastor que havia uma pessoa querendo matá-lo.

Neste momento, um homem entra na igreja, retira um facão da cintura e ataca o rapaz. Matheus ainda conseguiu se desvencilhar do criminoso e correu, mas bateu em uma porta de vidro e caiu na calçada da igreja.

Rapaz tentou fugir, mas foi morto na calçada da igreja Foto: Reprodução

Já do lado de fora, o assassino volta a golpear o jovem, desta vez cravando o facão em seu pescoço. Matheus morreu no local. Após o crime, o assassino saiu tranquilamente do templo religioso.

De acordo com a família da vítima, Matheus Caldeira saiu de casa para comer um lanche e não retornou. A avó do rapaz, Cleusa Ferreira, disse que não entende o que pode ter acontecido, mas destacou que o neto “era uma menino de igreja”.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital, que investiga o caso, diz que conseguiu identificar o autor do crime e que espera prendê-lo em breve. No entanto, as autoridades também não entendem o que pode ter motivado a barbaridade.

Matheus Caldeira era autista e completaria 17 anos em novembro Foto: Reprodução

– Conseguimos identificar o autor, estamos trabalhando para prendê-lo o mais rápido possível. Havia testemunhas e câmeras de segurança que nos ajudaram. O que ainda não está esclarecido é a motivação do crime, que nós ainda não conseguimos entender – explicou o delegado Israel Andrade.

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