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Confrontos na comunidade da Rocinha teriam vindo de Nem

Narcotraficante está em presídio de segurança máxima em Rondônia

Camille Dornelles - 20/09/2017 14h08 | atualizado em 20/09/2017 18h19

Confronto na Rocinha começou no domingo (17) Foto: GERJ/André Gomes de Melo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a possibilidade de o confronto entre traficantes na comunidade da Rocinha, no último domingo (17), ter partido de decisão de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.

O setor de Inteligência da polícia suspeita que a ordem tenha vindo por Nem estar insatisfeito com seu sucessor no comando do tráfico, Rogério Avelino da Silva, ou Rogério 157. Ele era aliado de Nem, mas estabeleceu uma série de cobranças aos moradores sem a permissão do antigo mandante.

Os policiais acreditam que Rogério 157 cobra dinheiro pelo fornecimento de gás, tv por assinatura, água e carvão aos moradores, além de pedágio para mototaxistas.

Nem está detido em um presídio federal de segurança máxima em Rondônia e seu advogado, Jaime Fusco, declarou, nesta quarta (20), que o detento ordenaria a volta da paz na comunidade se fosse transferido para um presídio no Rio de Janeiro.

Frente à possibilidade, o secretário de segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, se manifestou durante uma cerimônia no Corpo de Bombeiros.

– Polícia não negocia com criminoso. Polícia tenta reprimir, investigar, prender e entregar o criminoso à Justiça. Temos que tentar manter o Estado presente para garantir segurança, mesmo com todas as dificuldades – declarou.

Nem é um dos principais responsáveis pelo tráfico na favela da Rocinha e em comunidades comandadas pela facção Amigos dos Amigos.

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