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Inglaterra: “Natal” é removido de universidade por ser “ofensivo”

Os funcionários receberam um documento de nove páginas com palavras e expressões que devem ser evitadas

Leiliane Lopes - 18/12/2022 20h07 | atualizado em 19/12/2022 16h19

Universidade de Brighton, na Inglaterra Foto: Reprodução Instagram @uniofbrighton

Os funcionários da Universidade de Brighton, na Inglaterra, não podem falar “Natal” aos alunos porque a expressão é centrada no cristianismo e pode soar “ofensivo” para quem não professa a fé.

A palavra foi removida do vocabulário utilizado dentro da instituição, como sugere a Nova Orientação de Linguagem Inclusiva, um documento de nove páginas que prepara os colaboradores da universidade a evitar constrangimentos com os alunos.

Com isso, o termo “Natal” será substituído por “período de fechamento de inverno”. A ordem visa atender a Lei da Igualdade de 2010, que pretende combater a discriminação. As informações são do site Premier Christian News.

UNIVERSIDADE SE DEFENDE
Diante da polêmica criada, a Universidade de Brighton explica que as recomendações não são proibições, apenas orientação das palavras que os funcionários devem evitar.

– Esta orientação foi produzida com nossa equipe e alunos e faz parte de nosso compromisso compartilhado de tornar Brighton um lugar onde todos se sintam respeitados e valorizados.

O Dailymail teve acesso ao documento e diz que além de não poder falar “Natal” por ser uma palavra “muito cristocêntrica”, o manual diz também que os professores não podem perguntar aos alunos “Qual é o seu nome de batismo?”, mas sim “Qual é o seu primeiro nome?”.

– A linguagem e o significado são fortemente condicionados pelas normas dominantes da cultura em que existem. As atitudes, equívocos e estereótipos predominantes estão embutidos nos modos de comunicação, e esses fatores às vezes se refletem — conscientemente ou não — na linguagem que usamos quando nos comunicamos e nos referimos aos outros. Isso significa que a comunicação, tanto oral quanto escrita, pode ser ofensiva mesmo quando não é nossa intenção – diz trecho do documento.

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