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Fome na Coreia do Norte alcança 40% da população

Programa Alimentar Mundial e Unicef são algumas das poucas organizações que ajudam o país

Ana Luiza Menezes - 10/10/2018 20h18

Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un Foto: EFE/Korea Summit Press

De acordo com um relatório do Programa Alimentar Mundial (PAM), dez milhões de pessoas na Coreia do Norte sofrem em função da fome. Como resultado, esses 40% da população enfrentam problemas de desnutrição e precisam de ajuda humanitária.

– Apesar das melhorias registradas neste ano, a necessidade de ajuda humanitária na Coreia do Norte é ainda muito expressiva, principalmente por causa da insegurança alimentar crônica e uma alta taxa de desnutrição – disse o porta-voz do PAM, Hervé Verhoosel.

Sob o governo de Kim Jong-un, uma a cada cinco crianças sofre de problemas como raquitismo. A doença compromete o crescimento por causa da carência de vitamina D e cálcio.

O PAM está vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e tem enviado ajuda ao país. Porém, segundo Hervé, é possível que a falta de verba comprometa o auxílio.

O órgão, que gostaria de reservar US$ 52 milhões à Coreia do Norte em 2018, ainda precisa de US$ 15,2 milhões para financiar seus programas e evitar cortes em seus projetos de assistência alimentar.

A Coreia do Norte tem procurado se aproximar do presidente americano, Donald Trump, para diminuir as sanções internacionais que tem enfrentado. O PAM e a Unicef são algumas das poucas organizações que ajudam o país, que já passou por um período de fome intensa no meio dos anos 90.

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