África do Sul diz ter superado pico de contágio da Ômicron

Anúncio foi feito nesta quinta-feira, com base em dados científicos

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África do Sul anuncia ter superado pico de contágio da variante Ômicron Foto: EFE/EPA/Kim Ludbrook

Nesta quinta-feira (30), o governo da África do Sul anunciou que dados científicos apontam que o país já superou o pico de contágio da variante Ômicron do novo coronavírus. A nova informação referente ao vírus levará ao fim do toque de recolher vigente desde o início da pandemia da Covid-19.

– O Ministério da Saúde registrou 29,7% de queda no número de novos casos detectados na semana que terminou em 25 de dezembro – indicou o gabinete da Presidência, em comunicado, ao se referir à comparação com a semana anterior.

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De acordo com o Executivo sul-africano, “todos os indicadores sugerem que o país pode ter passado o pico da quarta onda em nível nacional”.

Por causa disso, após reunião ministerial, foi decidido pela flexibilização das poucas restrições que ainda vigoravam até o momento.

– Embora a variante Ômicron seja altamente transmissível, houve taxas de internação mais baixas do que nas ondas prévias – apontou a nota divulgada pelo governo.

A descoberta da cepa não tinha feito com que as autoridades sul-africanas aumentassem as restrições impostas devido à pandemia da Covid-19, embora os altos índices de contágio.

O toque de recolher que foi eliminado no país estava vigente (apesar de diferentes modelos e formatos) desde março de 2020. Estava proibido o trânsito de pessoas nas ruas de 0h às 2h, o que vinha gerando muitos protestos entre a população, às vésperas da noite de Réveillon.

Agora, o governo ampliou a ocupação de estabelecimentos comerciais e eliminou a restrição de horário de venda de bebidas alcoólicas.

O uso de máscara, por sua vez, continuará sendo obrigatório em todo o território da África do Sul, que já registrou pouco mais de 3,4 milhões de casos e 91 mil mortes desde o início da pandemia.

Além disso, no país apenas 27% da população conta com esquema completo de vacinação contra a Covid-19.

*EFE

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