Renato Quadreli participou do famoso rodeio de Barretos por oito anos
A missão de evangelizar muitas vezes passa por abandonar ‘confortos’ e abraçar a Palavra. É o abdicar das riquezas para seguir Jesus e ter a vida eterna, como o próprio Cristo disse ao jovem rico na parábola bíblica. Mas, ao contrário do jovem que não quis abandonar o que tinha para conquistar a eternidade, o personagem de hoje largou uma carreira que parecia promissora financeiramente como locutor de rodeios para se dedicar a uma vida de evangelização.
Renato Quadreli, de 29 anos, hoje é pastor e viaja pelo mundo contando sua experiência de vida. Porém, quem olha para o jovem missionário nem imagina a história de vida que ele tem a compartilhar. Quadreli já foi um dos principais locutores de rodeios do país, participou por oito anos da maior festa de peão da América Latina, o Rodeio de Barretos.
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Foi no auge da carreira como locutor que a vida dele começou a mudar. Renato afirma que um chamado de Deus, durante uma viagem, fez com que ele deixasse o trabalho nos rodeios para seguir uma nova missão: evangelizar. O pastor oficializou a decisão, ao vivo, durante um evento na cidade de Luiziânia, em São Paulo, no ano de 2014.
– De hoje em diante eu não sou mais locutor de rodeio, sou Renato Quadreli da Silva. Há dois anos e meio eu conheci e fiquei amigo de um ‘cara’ que há dois mil anos morreu na cruz por cada um de nós. Nunca imaginei que iria parar de narrar rodeio, mas o senhor Jesus tocou no meu coração e essa é a minha missão daqui pra frente – disse em sua despedida.
Após optar por abandonar a carreira, Renato precisou passar por desafios, especialmente na parte econômica. O ponto de virada aconteceu quando o pastor foi convidado a pastorear em uma igreja na cidade de Novo Horizonte-SP, onde ficou por três anos, e passou a receber convites para participar de eventos. Em um deles, o Congresso dos Gideões, ele teve a história divulgada para o Brasil inteiro.
Com os convites, Quadreli ganhou uma casa, voltou a morar na cidade em que viveu na adolescência, e passou a receber diversos outros chamados para evangelizar e testemunhar sua história de vida. Segundo ele, são cerca de 14 a 18 convites por mês, que não se restringem só ao Brasil, ele já chegou a visitar seis países para evangelizar. O pastor deixa um recado para os que possam vir a receber um chamado divino.
– Se a pessoa realmente tem convicção do chamado dela, ela não deve olhar para trás. Se realmente Deus falou e confirmou o chamado, não tenha medo – finalizou.