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Governo anuncia medidas de redução de custos

Teto para salários no serviço público e adiamento do reajuste dos servidores em 2018 estão entre as propostas

Henrique Gimenes - 15/08/2017 21h45 | atualizado em 16/08/2017 14h47

Equipe econômica anuncia medidas de corte de gastos Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O governo anunciou, na noite desta terça-feira (15), uma série de providências com a intenção reduzir os gastos públicos. Entre as propostas, estão o anúncio de um teto para os salários no serviço público, que não deverá passar o salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 33,4 mil. Outra das ações é o adiamento do reajuste dos servidores que iria vigorar a partir de janeiro de 2018.

Com o congelamento do reajuste, a previsão é que o governo economize R$ 5,1 bilhões em 2018. As categorias afetadas seriam as de docentes, policiais civis e militares de ex-territórios, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), carreiras jurídicas, servidores do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Auditores da Receita Federal e do Trabalho, peritos do INSS, diplomatas e oficiais de chancelaria.

Com o teto de salários, a expectativa é uma redução de custos de R$ 725 milhões. O aumento do prazo para progressão da carreira no serviço público também será uma das providências tomada. Será criado um estágio probatório para os novos servidores em que os salários não irão passar de R$ 5 mil. Além disso, a contribuição previdenciária vai subir de 11% para 14% para quem ganha mais de R$ 5,3 mil de salário.

Outros pontos propostos pelo governo são a extinção de 60 mil cargos públicos, que atualmente estão vagos, e mudanças em alguns tributos. Ainda nesta terça, o governo anunciou uma mudança nas metas fiscais de 2017 e 2018. As medidas ainda deverão passar pelo Congresso Nacional antes de terem validade.

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