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Exportações de carne podem fechar 2019 com recorde

Previsão é de 1,83 milhão de toneladas embarcadas e receitas de 7,5 milhões dólares

Ana Luiza Menezes - 10/12/2019 16h08

Exportações de carne podem fechar 2019 com resultado recorde Foto: Divulgação/JBS

As exportações brasileiras de carnes bovinas devem fechar o ano de 2019 com 1,83 milhão de toneladas embarcadas e receitas de 7,5 milhões dólares (R$ 31 milhões). Se esses números se confirmarem, representarão um crescimento de 11,3% e 13,3%, respectivamente, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que divulgou os dados nesta terça-feira (10), na capital paulista.

Segundo o balanço da entidade, de janeiro a novembro, as vendas registraram 1,673 milhão de toneladas, com avanço de 12,33% em relação ao mesmo período de 2018. O faturamento teve crescimento de 12,6% ao atingir um total de 6,748 bilhões de dólares (R$ 27 bilhões). As informações são da Agência Brasil.

Em novembro as exportações chegaram a 179.948 toneladas, 13,8% a mais do que o mesmo mês de 2018. O faturamento fechou o mês com 847,544 milhões de dólares, o que representa um crescimento de 36,7%.

De acordo com a Abiec, os resultados são reflexo do crescimento da demanda chinesa, que responde por 24,5% do total exportado pelo Brasil. De janeiro a novembro as exportações para esse país totalizaram 410.444 toneladas, 39,5% a mais do que o mesmo período do ano passado. O faturamento cresceu 59,7% ao chegar a 2,171 bilhões de dólares (R$ 9 bilhões).

– A China é uma operação extremamente rentável. Com relação à China nós sempre temos um contrato pronto, um em produção, um contêiner embarcando e um já na água. Então isso se reveste de um ciclo comercial bastante interessante pelo volume e demanda. A China hoje é um grande parceiro brasileiro. Hoje temos 37 plantas habilitadas para exportar para a China – disse o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

Para o ano de 2020 as estimativas são de que o ritmo de crescimento se mantenha, puxado pela possível habilitação de novas plantas para a China e abertura de novos mercados. A expectativa é a de que haja crescimento de 13%, alcançando 2,067 milhões de toneladas. O faturamento deve ter um crescimento de 15%, com receita de 8,5 bilhões de dólares (R$ 35 bilhões).

Com relação aos preços da carne no mercado interno, Camardelli afirmou que apesar do “soluço” que houve entre os meses de outubro, novembro e dezembro foi protagonizado por uma elevação da demanda de volume que provocou o desajuste dos preços, elevando o valor da carne, mas a expectativa é a de que haja uma acomodação.

– Os preços já sinalizaram uma diminuição na China. Naturalmente deverá haver uma adequação em relação à matéria-prima. Então a expectativa que se tem é da que ainda haja uma zona cinzenta, usando como referência o ano novo chinês em 25 de janeiro, e depois deve haver uma normalização de acordo com oferta e procura – disse.

*Folhapress

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