Leia também:
X Tenente está com dificuldades de dormir após morte da noiva

Sara Winter processará revista por apologia ao aborto

Ela criticou a publicação e o movimento feminista

Camille Dornelles - 21/09/2019 12h16 | atualizado em 21/09/2019 13h03

Sara Winter irá processar revista por apologia ao aborto Foto: Reprodução

A ex-feminista Sara Winter irá processar a revista AzMina por uma reportagem que faz apologia ao aborto. A publicação foi divulgada no site e nas redes sociais da revista nesta quarta-feira (18).

Ela explica como uma mulher pode abortar usando o fármaco Cytotec (Misoprostol). Ao Pleno.News, Sara confirmou o processo, que será protocolado no Ministério Público na segunda-feira.

A coordenadora de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos afirmou que a publicação tem o objetivo de “matar mulheres” e interesses ocultos.

– As feministas sabem que não é seguro, que a mulher pode morrer ou ter sequelas. Mas elas querem é matar essas mulheres, sequelar essas mulheres. Quanto maior for o índice de mortes por aborto clandestino, maior a pressão para legalizar o aborto. Vão se abrir clínicas privadas que vão ganhar dinheiro com a exploração do corpo da mulher! – afirmou.

CRÍTICAS AO MÉTODO
A cartilha afirma que o protocolo foi estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas Sara Winter refutou, afirmando que ela é de autoria desconhecida e que circula há tempos em grupos feministas.

Também explicou porque a droga usada pode ser nociva.

– O Cytotec ou Misoprostol é feito de prostaglandina, um hormônio que vai induzir um trabalho de parto! Se o bebê sair inteiro, vai morrer depois de alguns minutos por não ter capacidade para respirar, ou pode sair em pedaços. A mulher pode ter mais de 20 complicações – explicou.

ACESSO PARA MENORES
A ex-feminista fez críticas ferrenhas à publicação e à editora-chefe da revista. Ela explicou que a publicação ir parar no Instagram é uma “irresponsabilidade gritante”.

– O Instagram é permissivo para pessoas a partir de 13 anos. Então adolescentes e pré-adolescentes tiveram acesso a isso. O movimento feminista diz que luta pelo direito da mulher, mas é o que mais violenta as mulheres. Tira da mulher aquilo que é próprio da feminilidade, que é a maternidade – criticou.

RISCOS À SAÚDE
Ao portal, Sara comentou sobre um estudo científico que fala sobre riscos do aborto à saúde mental da mulher.

– Há um estudo que mostra que mulheres que fazem aborto tem 30% mais chances de cometer suicídio, ficarem viciadas em drogas, alcoolismo, 40% mais chances de desenvolver câncer de mama… Não é melhor essa moça esperar e dar o bebê para adoção? Quando você provoca um aborto você está se automutilando. E elas estão expondo isso de maneira indiscriminada para menores de idade também – ponderou.

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.