Henrique Gimenes - 10/04/2018 20h37 | atualizado em 10/04/2018 20h53

O Ministério Público Federal (MPF) afirma que o coronel aposentado da Polícia Militar, João Baptista de Lima Filho, preso pela Polícia Federal (PF), teria agido como intermediário no recebimento de propina para organização criminosa em nome do presidente Michel Temer. O valor de R$ 1 milhão teria sido pago pelo grupo J&F. As informações foram dadas pela Reuters.

A acusação faz do processo conhecido como quadrilhão do PMDB da Câmara. Segundo o MP, o papel do coronel seria o de “auxiliar os demais integrantes do núcleo político na arrecadação da propina, em especial seu líder, Michel Temer”. João Baptista de Lima Filho é amigo pessoal do presidente.

Nesta segunda-feira (9), a Justiça aceitou denúncia contra nove integrantes do PMDB. A peça trata de diversas irregularidades cometidas por membros do PMDB em diferentes pontos da administração pública. Entre os nomes estão de dois amigos pessoas de Temer, o coronel João Baptista, e o advogado José Yunes.

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