Maia e Salles “discutem” por relação de óleo e Greenpeace
Para o presidente da Câmara, ministro do Meio Ambiente fez uma "ilação desnecessária"
Henrique Gimenes - 24/10/2019 18h30 | atualizado em 24/10/2019 18h31

Nesta quinta-feira (24), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que aguarda um posicionamento do Ministério do Meio Ambiente sobre a relação entre o Greenpeace e o vazamento de óleo no Nordeste do Brasil. Mais cedo, o ministro Ricardo Salles utilizou suas redes sociais para insinuar que a ONG tinha alguma responsabilidade sobre o vazamento.
Maia compartilhou uma notícia sobre a declaração de Ricardo Salles em suas redes sociais.
– Estamos esperando uma posição oficial do Ministério do Meio Ambiente – escreveu.
Em suas redes sociais, o ministro do Meio Ambiente respondeu o presidente da Câmara.
– Presidente, o navio do Greenpeace confirma que navegou pela costa do Brasil na época do aparecimento do óleo venezuelano, e assim como seus membros em terra, não se prontificou a ajudar – apontou.
Maia, no entanto, rebateu o ministro e disse que ele fez uma associação de eventos sem necessidade.
– Ministro, obrigado pela resposta, mas o seu tuíte faz uma ilação desnecessária – ressaltou.
Mais cedo, Ricardo Salles disse, em seu Twitter, ele que era uma “coincidência” um navio do Greenpeace estar no litoral brasileiro na época do derramamento de óleo.
– Tem umas coincidências na vida né… Parece que o navio do “greenpixe” estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro, bem na época do derramamento de óleo venezuelano – escreveu o ministro.
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