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Haddad ataca Bolsonaro: “Vive em um mundo paralelo”

Petista esteve no Rio de Janeiro e disse que presidente não tomou uma medida que traga esperança ao povo

Henrique Gimenes - 11/05/2019 14h49 | atualizado em 11/05/2019 16h06

Fernando Haddad em evento no Rio de Janeiro Foto: Vanessa Ataliba/Brazil Photo Press/Folhapress

O candidato derrotado à presidência da República, Fernando Haddad (PT), afirmou, nesta sexta-feira (10), que o presidente Jair Bolsonaro “vive num mundo paralelo” e que ele “não toma uma única medida que traga alguma esperança ao povo brasileiro”. A declaração foi dada durante participação no evento em defesa da educação no Centro do Rio de Janeiro.

Ex-prefeito de São Paulo, o petista também afirmou que o país está sendo governo dos Estados Unidos por mensagens enviadas a Bolsonaro pelo filósofo Olavo de Carvalho, que mora lá.

– Bolsonaro tem problemas graves, e não falo dos problemas pessoais e familiares, falo dos problemas que afetam a vida nacional. Ele tem problemas filosóficos, sociológicos e psicológicos. Ele vive num mundo paralelo. Aquele astrólogo manda mensagens para ele e é de lá que o país está sendo governado – ressaltou.

Haddad lembrou ainda que, até o momento, a única medida concreta tomada pelo presidente foi acabar com o horário de verão. O resto de suas ações foi apenas corte de recursos.

– Bolsonaro não toma uma única medida que traga alguma esperança ao povo brasileiro. A única medida concreta que ele anunciou até agora foi o fim do horário de verão. O resto é aumento de diesel, aumento da gasolina, corte da Previdência, corte da educação, corte da saúde – destacou.

O petista ainda comentou uma declaração de Bolsonaro a respeito de um “tsunami” em seu governo e disse que os estudantes serão responsáveis por tomar as ruas contra o bloqueio de recursos feito pelo governo.

– Bolsonaro disse hoje que semana que vem vai ter um tsunami no governo dele. Não sei a que ele se refere. Ele não estava se referindo à educação, mas o maior tsunami que ele vai sofrer no governo é o da educação. Enquanto ele não devolver para o MEC cada centavo que ele tirou na semana passada, não vamos sair das ruas. Os estudantes sabem o que está em jogo – apontou.

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