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Filipe Barros se diz convicto da aprovação do voto auditável

Relator da PEC sobre a medida diz que a reforma ministerial pode ter solucionado entrave político

Paulo Moura - 01/08/2021 14h18 | atualizado em 01/08/2021 14h19

Deputado federal Filipe Barros Foto: Reprodução

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso auditável, deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), afirmou que está convicto de que a matéria será aprovada pelos parlamentares da Comissão Especial da Câmara. A declaração foi dada em uma entrevista ao site Metrópoles, publicada neste domingo (1°).

– Estou convicto da aprovação. Tenho falado diariamente com vários deputados e líderes partidários, estou chegando em um texto que é um denominador comum – disse.

O relatório do deputado deve ser lido e votado na próxima quinta-feira (5). Para que seja aceito, o texto precisa ser aprovado pela maioria simples dos 34 membros do colegiado. Após aprovação na comissão, a proposta vai ao plenário da Câmara e, caso avance, irá ao Senado. Para valer em 2022, a medida precisa ser promulgada até outubro.

A expectativa antes do recesso parlamentar era de que a proposta não seria aprovada. Porém, deputados apoiadores da medida decidiram adiar a apreciação do tema. Com isso, Barros se articulou nos bastidores em prol do andamento do texto. Para reverter o quadro desfavorável, o deputado aposta em um texto mais simples e objetivo.

– Minha ideia é simplificar e reduzir o texto deixando os aspectos essenciais dele. Optei naquele momento [antes do recesso] por um texto mais completo, uma vez que um dos motivos pelo qual o ministro Gilmar Mendes votou pela inconstitucionalidade do voto impresso decorre do fato do Congresso não ter dado um norte para o TSE – declarou.

O relator da PEC disse ainda que acredita que fatores políticos impediram o andamento do projeto já no primeiro semestre e destacou que a reforma ministerial, com a ida do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil, pode ter ajudado a solucionar o problema.

– O principal problema não era de ordem técnica, mas de ordem política, e imagino que isso tenha sido solucionado com essa reforma ministerial – completou.

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