Feliciano critica Santander e provoca bate-boca na Câmara
O deputado recebeu o apoio de Arolde de Oliveira e Eduardo Bolsonaro
Camille Dornelles - 13/09/2017 12h41 | atualizado em 13/09/2017 13h01
A exposição cancelada pelo Santander, em Porto Alegre, foi alvo de críticas na Câmara dos Deputados nessa terça (12). O deputado federal Marco Feliciano (PSC) pediu que a empresa seja punida de maneira rigorosa e reembolse aos cofres públicos os R$ 800 mil usados para criar a exposição.
Feliciano disse ainda que as obras eram ofensivas e que censurá-las era “um mínimo de bom senso”, por representarem deboches da religião cristã, pedofilia, zoofolia e imoralidade.
A confusão na Câmara começou quando o deputado Jean Wyllys tomou a palavra e defendeu a mostra, reproduzindo um parecer do Ministério Público que dizia não haver apologia à pedofilia nas obras. Os contrários bateram boca, enquanto levantavam imagens das pinturas expostas.
O deputado Arolde de Oliveira (PSC), que ficou do lado de Feliciano durante a discussão, declarou sua opinião nas redes sociais.
– Estou indignado com essa exposição patrocinada com dinheiro do contribuinte. Injúria à fé e convicções religiosas do nosso povo. Só uma mente doentia pode considerar arte esse ataque à nossa religiosidade. Temos que reagir com veemência – expressou o deputado federal.
Também pelas redes, Eduardo Bolsonaro (PSC) parabenizou a ação do colega e chamou a exposição de “lixo”.
– A verdade dói. Os brasileiros não precisam e não querem que seus filhos assistam a esse lixo de mostra do Santander. Parabéns ao deputado – afirmou.
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Publicado por Marco Feliciano em Terça-feira, 12 de setembro de 2017
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