Leia também:
X Dilma deve ser testemunha de defesa de preso na Lava Jato

Feliciano fala das dificuldades em prol do conservadorismo

O deputado também revelou momento mais difícil de sua vida: quando perdeu um filho

Pleno.News - 12/09/2017 12h52 | atualizado em 12/09/2017 13h38

Marco Feliciano Foto: Reprodução Facebook

O deputado federal e pastor Marco Feliciano participou do programa Banquinho 93, da Rádio 93FM. Feliciano falou sobre várias fases da vida, a começar pela infância difícil em Vila Tatu, cidade no interior de São Paulo.

– Morávamos 12 pessoas em dois cômodos. Era uma pobreza extrema. Eu fui crescendo, me desenvolvi e me tornei o homem que sou pela boa vontade de Deus.

O parlamentar também contou sobre a luta pela própria vida e que a mãe dele tinha uma clínica de aborto clandestina.

– Eu nasci de uma maneira improvável com oito buracos na cabeça feitos pela agulha de tricô da minha mãe. Sobrevivência pra mim é uma luta, eu luto para sobreviver – afirmou.

O pastor, pai de três filhas, revelou que o momento mais difícil de sua vida foi quando a esposa perdeu um filho aos 8 meses de gravidez.

– Eu passei por muitos momentos ruins. Mas tem um que até hoje me abala, quando eu sepultei o meu filho. Não tínhamos plano de saúde e ficamos cinco horas na fila do SUS, nesse período o bebê morreu. Isso abalou a minha fé.

O deputado também lembrou das perseguições que viveu quando assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e foi a favor do conservadorismo e da família.

– Eu sofri muito, emagreci 10 kg em 15 dias. Minha esposa contraiu uma doença psicossomática incurável e minhas filhas tiveram que fazer tratamento psicológico.

Questionado sobre o que mudaria, caso o tempo voltasse, Feliciano afirmou nunca ter pensado sobre isso, mas explicou que seria mais polido em suas palavras.

– O homem é refém de suas palavras. Grande parte das lutas que eu passei foram por causa de palavras que eu disse na emoção. Eu falaria as mesmas verdades, mas com palavras mais brandas, sem ferir as pessoas – concluiu.

Siga-nos nas nossas redes!
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.