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Deputados do PSL defendem atuação de Flávio Bolsonaro

Para Luciano Bivar, presidente da sigla, pedido ao STF faz parte do jogo político

Henrique Gimenes - 18/01/2019 16h40 | atualizado em 18/01/2019 17h37

Presidente do PSL, Luciano Bivar Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Após a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a investigação de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o presidente do PSL e o líder do partido na Câmara saíram em defesa do senador eleito nesta sexta-feira (18). As informações foram dadas pelo jornal O Globo.

O nome do ex-assessor apareceu em um relatório do Conselho de Controle de Operações Financeiras (Coaf) com movimentações financeiras “atípicas”. De acordo com o Conselho, a movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz era incompatível com seus rendimentos. Nesta quinta-feira (17), Fux concedeu uma liminar suspendendo as investigações até que Marco Aurélio Mello decida sobre um pedido de Flávio Bolsonaro para anular provas.

À publicação, o deputado eleito Luciano Bivar, presidente do PSL, afirmou que o pedido feito pelo senador eleito é algo natural. Ele considerou ainda que o caso “faz parte do jogo político”.

– Quem não estiver enquadrado no ordenamento político, claro que a Justiça tem que atuar conforme seja realmente a procedência dessas informações ou provas. Então isso é absolutamente natural. Você não pode distinguir se é o filho do presidente ou um homem comum – ressaltou.

A defesa de Flávio Bolsonaro afirma que há irregularidades nas investigações. Nesta quinta, o senador eleito publicou esclarecimentos sobre o pedido feito ao STF em suas redes sociais.

Para o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), o Ministério Público do Rio de Janeiro extrapolou seu poder nas investigações.

– O Ministério Público não sabe produzir provas não? Cadê a busca na casa do Queiroz? O Flávio é culpado? Cadê a busca na casa do Flávio atrás de outras provas? O que o Ministério Público tem? Ministério Público não é Deus. Ele tem um limite de provas. Essas informações que eles usaram do Coaf, sem autorização do Judiciário eles não podem fazer – apontou.

O deputado afirmou, no entanto, que se ficar comprovado que Flávio Bolsonaro errou, ele deverá “responder pela conduta”.

– O Flávio Bolsonaro sequer foi investigado. E se o Ministério Público tem provas concretas tem que mostrar. Mas se amanhã o Flávio Bolsonaro estiver errado, ele tem que responder pela conduta – destacou.

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