Rafael Ramos - 17/01/2020 13h43 | atualizado em 17/01/2020 13h45

Após ser exonerado da Secretaria de Cultura, nesta sexta-feira (17), Roberto Alvim se pronunciou nas redes sociais e disse que não conhecia a origem da frase polêmica que resultou em sua demissão. Alvim declarou que jamais teria usado a declaração se soubesse que ela pertencia ao ministro da Alemanha nazista Joseph Goebbels.

– O discurso foi escrito a partir de várias ideias ligadas à arte nacionalista, que me foram trazidas por assessores. Se eu soubesse da origem da frase, jamais a teria dito. Tenho profundo repúdio a qualquer regime totalitário e declaro minha absoluta repugnância ao regime nazista. Meu posicionamento cristão jamais teria qualquer relação com assassinos.

O ex-secretário pediu perdão à comunidade judaica, que emitiu um comunicado pedindo sua saída do cargo. Ele disse que seu erro foi involuntário e classificou o episódio como algo lamentável.

– Tendo em vista o imenso mal-estar causado por esse lamentável episódio, coloquei imediatamente meu cargo a disposição do presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de protegê-lo. Dei minha vida por esse projeto de governo e prossigo leal ao presidente e disposto a ajudá-lo no futuro na dignificação da arte e da cultura brasileiras.

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