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Alcolumbre nega ‘rachadinhas’ e fala em campanha difamatória

Senador teria desviado R$ 2 milhões dos cofres públicos

Pleno.News - 29/10/2021 13h10 | atualizado em 29/10/2021 13h53

Davi Alcolumbre, ex-presidente do Senado Foto: Agência Senado/Roque de Sá

Atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre divulgou nesta sexta-feira (29) uma nota à imprensa negando ter operado o suposto esquema de “rachadinha” em seu gabinete, denunciado por reportagem da revista Veja.

– Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem. Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos – afirmou o senador em nota.

Desde agosto, Alcolumbre resiste a pautar a indicação do ex-ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A escolha do nome foi encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas depende de sabatina na comissão e de aprovação no plenário da casa legislativa.

Nos últimos meses, Alcolumbre foi criticado pelo presidente Jair Bolsonaro em função do impasse para convocar a sabatina de Mendonça. O presidente da CCJ relacionou o cenário às acusações. Neste mês, ele teve um primo, o ex-deputado estadual Isaac Alcolumbre, preso em uma operação da Polícia Federal.

Ao defender-se, o senador diz ser vítima de uma “orquestração” política.

– Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade. É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal.

DENÚNCIA
Uma reportagem da revista Veja afirma que o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) teria empregado em seu gabinete seis mulheres cuja única função seria servir como instrumento de um mecanismo de desvio de recursos públicos conhecido com “rachadinha”. Admitidas, elas teriam aberto uma conta no banco, entregado o cartão e a senha a uma pessoa da confiança do senador e, em troca, ganhado uma pequena gratificação. Salários, benefícios e verbas rescisórias a que tinham direito não teriam ficado com elas.

O valor estimado da fraude é de pelo menos R$ 2 milhões, de acordo com a revista.

*Com informações da AE

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