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Fraude em universidade de medicina pode ser fatal, diz PF

Os crimes podem ter causado um prejuízo aos cofres públicos superior a R$ 500 milhões

Pedro Ramos - 09/09/2019 18h02 | atualizado em 09/09/2019 18h05

Medicina Foto: Pixabay

A Polícia Federal (PF) de Jales, no interior de São Paulo, entregou um relatório com quase 600 páginas à Justiça para deflagrar a Operação Vagatomia na última terça-feira (3). Está sendo investigado se há envolvimento de mais de trinta pessoas na venda de vagas do curso de medicina da Universidade Brasil, sediada no município de Fernandópolis.

Os investigadores indicaram que há “balcão de negócio de vagas ocorrendo sem nenhum tipo de receio”. O esquema fraudulento ingressa alunos no curso de Medicina da instituição, na obtenção do Fies (Financiamento Estudantil do Governo Federal) e de bolsas do ProUni (Programa Universidade para Todos) e na venda irregular de vagas de transferência para os cursos de complementação do exame Revalida – para revalidação de diploma.

De acordo com a PF, só no Fies as fraudes causaram um prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres públicos. Até o momento, a Justiça ordenou a prisão de 22 pessoas, inclusive do empresário José Fernando Pinto da Costa, dono da Universidade Brasil.

A Polícia Federal afirmou que as consequências das fraudes para os futuros pacientes dos alunos que compraram as vagas “São assustadoras e podem ser fatais” que muitos deles “não têm condições intelectuais e profissionais de atuar como médicos”.

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