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Bolsonaro visitará Macri em Buenos Aires em junho

Mercosul está entre os temas que devem ser abordados pelos líderes

Jade Nunes - 25/04/2019 08h13 | atualizado em 25/04/2019 10h57

Jair Bolsonaro e Mauricio Macri Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

O presidente Jair Bolsonaro realizará, no próximo dia 6 de junho, uma visita oficial a Buenos Aires, na Argentina, onde se reunirá com o também presidente Mauricio Macri. Eles vão tratar de temas da agenda bilateral e regional, informaram nesta quarta-feira (24) fontes oficiais.

O encontro dará aos dois governantes a oportunidade de dar seguimento aos assuntos que já trataram durante a visita de Macri a Brasília no último dia 16 de janeiro, segundo um comunicado do Ministério de Relações Exteriores do Brasil.

Naquela reunião, Bolsonaro e Macri renovaram então sua aposta em um Mercosul – bloco que ambos os países integram junto com Paraguai e Uruguai – focado no comércio, e aumentaram a pressão política sobre o ditador venezuelano, Nicolás Maduro.

Apesar de ser Estado Parte do Mercosul, a Venezuela está suspensa de todos os direitos e obrigações inerentes à sua condição de membro, em conformidade com o disposto no Protocolo de Ushuaia sobre o compromisso democrático no bloco.

Para o encontro de junho, o Itamaraty não especificou temas concretos, mas afirmou que “possibilitará que os dois presidentes deem contornos claros aos novos rumos do relacionamento e confiram o necessário impulso político aos tópicos prioritários da pauta bilateral”.

A Argentina é o principal parceiro econômico do Brasil no Mercosul e sempre foi o primeiro país visitado pelos presidentes brasileiros, mas Bolsonaro, no poder desde 1º de janeiro, quebrou essa tradição e visitou primeiro os Estados Unidos, Chile e Israel, países que considera parceiros prioritários.

Por outro lado, o Itamaraty destacou que a visita de Bolsonaro a Buenos Aires permitirá também discutir temas “de interesse comum da agenda internacional e o atual cenário de integração regional”, sem oferecer mais detalhes.

Brasil e Argentina oficializaram, recentemente, sua decisão de deixar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e assinaram em março, junto com outros países da região, um documento no qual manifestaram sua intenção de constituir o Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul), em substituição, precisamente, da Unasul.

A Unasul foi criada em 2008 como um projeto progressista impulsionado pelo falecido presidente venezuelano Hugo Chávez e respaldado por outros líderes regionais como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

*Com informações da Agência EFE

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