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Médicos dizem que Covas não vai deixar o cargo para tratamento

Prefeito de São Paulo vai passar por sessões de quimioterapia para tratar novo nódulo encontrado no fígado

Paulo Moura - 18/02/2021 15h12 | atualizado em 18/02/2021 17h02

Prefeito Bruno Covas Foto: Divulgação/Prefeitura de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), não vai deixar o comando da Prefeitura de São Paulo para o tratamento de quimioterapia ao qual será submetido após a descoberta de um novo nódulo no fígado. A informação foi divulgada pela equipe médica do hospital Sírio-Libanês, onde o prefeito está internado, na tarde desta quinta-feira (18).

– O prefeito confirma que não vai se afastar, que vai continuar trabalhando. Ele está trabalhando. Se surgir um fato novo, alguma consequência da quimioterapia, isso será discutido em outro momento. Agora, ele continua trabalhando, continua despachando normalmente – disse o médico David Uip.

Covas foi internado na terça-feira (16), durante a rotina de tratamento para exames do câncer que ele enfrenta na região da cárdia, transição entre estômago e esôfago. O novo nódulo foi descoberto na reavaliação eletiva, que é feita periodicamente, e não por causa do aparecimento de sintomas. Em dezembro, quando outra reavaliação foi feita, o nódulo ainda não tinha aparecido.

– Observou-se o surgimento de um pequeno nódulo hepático, o que nos sugere que alguma forma a doença tenha conseguido ganhar terreno apesar da imunoterapia. Isso pode acontecer. É por isso que esses exames periódicos são feitos em todo mundo que está em tratamento oncológico. A gente precisa manter vigilância constante sobre a doença – disse o oncologista Artur Katz.

Katz também disse que Covas teve ótima resposta ao tratamento com imunoterapia e quimioterapia, e o primeiro nódulo hepático “praticamente desapareceu” e permitiu que ele “mantivesse suas atividades profissionais e pessoais sem maiores restrições”.

Durante a coletiva, os médicos disseram que o tratamento com imunoterapia será suspenso e voltaram a afirmar que inicialmente estão prescritas quatro novas sessões de 48 horas da quimioterapia, com intervalos de 14 dias entre cada uma. Ao final do processo, novos exames de imagem serão feitos para controle do novo ciclo.

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