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Senador diz ser "por uma razão óbvia"

Pleno.News - 26/04/2023 13h14 | atualizado em 26/04/2023 14h02

Randolfe Rodrigues Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que uma das primeiras agendas da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos de 8 de janeiro será com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O governo tentará barrar nomes que sejam investigados nas manifestações para a composição do colegiado.

– Por uma razão óbvia. Como pode colocar um criminoso para ser investigador? Executor do crime para investigar o crime que ele executou? – respondeu em fala a jornalistas na manhã desta quarta-feira (26), após reunião com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no Palácio do Planalto.

– Não vamos tolerar agentes que são objetos de investigação como membros de CPI, mesmo porque é paradoxal.

Segundo Randolfe, os nomes a serem barrados não necessariamente serão da “oposição do governo”, mas do “bom senso”.

Sem querer dar nomes que devem ser indicados pelo governo para a composição da CPMI, Randolfe garantiu que a comissão terá uma maioria “pró-investigação”.

– Tenho certeza que estamos convocando o melhor dos nossos times – disse.

– A gente estava hesitando entrar em campo, mas como estamos sendo chamados para entrar, tenho certeza que os jogadores que estarão [na composição do colegiado] serão os melhores – respondeu.

Ao tratar sobre as agendas da comissão, o senador disse que, após a eleição da direção do colegiado, uma das primeiras agendas será com Moraes para pedir compartilhamento das informações, “saber até onde estão indo as investigações”. Na avaliação dele, também será “inevitável” a convocação do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

*AE

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