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Aplicativo poderá detectar anemia a partir de foto

Ferramenta foi desenvolvida por universidade dos EUA

Ana Luiza Menezes - 04/12/2018 18h55

Aplicativo desenvolvido em universidade dos EUA pode ajudar a detectar anemia (Foto Ilustrativa) Foto: Pixabay

Cada vez mais presente nas nossas vidas, o smartphone serve agora para detectar a anemia. A identificação dos níveis de hemoglobina acontecerá por meio de uma foto das unhas e um novo aplicativo, conforme um estudo publicado nesta terça-feira (4) pela revista Nature.

A nova ferramenta, desenvolvida pela Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, poderia substituir o exame de sangue tradicional, necessário para diagnosticar e monitorar os pacientes com anemia. Segundo os pesquisadores, o antigo tipo de testes demandam material especial, são mais invasivos e a sua eficácia depende, frequentemente, dos recursos econômicos disponíveis. Para eles, esses fatores significam um problema para áreas rurais ou com poucos recursos onde há mais casos desta doença, que afeta mais de 2 bilhões de pessoas no mundo.

Para superar estas questões, o principal especialista à frente do projeto, Wilbur Lam, desenvolveu com seus colegas um algoritmo que calcula a concentração de hemoglobina no sangue analisando a cor e dados técnicos de leitos de unhas captadas nas fotos. Os usuários, de acordo com eles, poderão ter o aplicativo em qualquer smartphone ou dispositivo móvel.

Os cientistas da Emory University testaram essa ferramenta em 100 pessoas e descobriram que ela estima as concentrações de hemoglobina com um alto grau de precisão, comparável aos métodos atuais de detecção de anemia. Em um teste adicional, com quatro participantes, o aplicativo também mostrou altos níveis de precisão quando usado para fazer o acompanhamento dos pacientes.

De acordo com os criadores, a nova ferramenta facilitaria o diagnóstico da anemia em regiões que carecem de equipamentos especializados e profissionais capacitados e permitiria o controle dos níveis de hemoglobina em dispositivos remotos em menos de um minuto. A revista defende que o próximo passo é efetuar mais testes clínicos para confirmar a precisão em grupos maiores de pessoas, com o objetivo de substituir depois as análises tradicionais de sangue.

*Com informações da Agência EFE

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