Paulo Moura - 04/02/2020 11h55 | atualizado em 04/02/2020 11h58

É fato que o uso excessivo de bebida alcoólica e cigarro traz malefícios à saúde. Porém, uma pesquisa feita pela Universidade do Sul da Califórnia conseguiu identificar um desses prejuízos na prática, o envelhecimento cerebral.

O estudo foi feito através da comparação de imagens cerebrais de 17 mil britânicos, com idades entre 45 e 81 anos, e seus hábitos relacionados a bebidas e cigarros. A análise detectou que as pessoas que usavam bebidas alcoólicas com mais frequência tinham o cérebro mais envelhecido que os menos frequentes.

Além da descoberta, os pesquisadores afirmaram que os cérebros envelhecidos mostravam mais indícios de deterioração que os órgãos de pessoas da mesma idade que consumiam álcool de forma mais controlada.

Um cálculo feito pela pesquisa concluiu que a cada grama de álcool consumida acima de uma dose, que é de 8 gramas da substância, o cérebro dos participantes ficava 0,02 anos mais velho do que o órgão daqueles que não bebiam.

Com relação ao fumo, a descoberta foi bastante parecida, e indicou que aqueles que fumavam diariamente tinham uma idade cerebral relativa mais alta do que aqueles que fumavam com menos frequência. Nesse caso, a relação de envelhecimento feita pela pesquisa é que, a cada ano fumando um maço de cigarros por dia, o cérebro se torna 0,03 anos mais velho do que os de pessoas que não fumam.

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