Ministério das Relações Exteriores chamou Carlos Menem de "estadista com papel marcante no avanço das relações com o Brasil"
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota neste domingo (14) para lamentar a morte do ex-presidente da Argentina Carlos Menem, a quem denominou um “estadista com papel marcante no avanço das relações com o Brasil”.
– O governo brasileiro tomou conhecimento, com pesar, do falecimento [dele]. O governo brasileiro transmite ao governo, ao povo da Argentina e aos familiares do ex-presidente Menem as suas profundas condolências.
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O ministério lembrou que Menem foi presidente por uma década, de 1989 a 1999, e o signatário argentino, em 1991, do Tratado de Assunção, que formou o bloco comercial Mercosul.
A nota acrescentou que, no mesmo ano, seu governo firmou o Acordo para o Uso Exclusivamente Pacífico da Energia Nuclear, que estabeleceu a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC).
Além das boas relações com o Brasil, o Itamaraty enalteceu a gestão de Menem em relação à integração regional, com base no conceito “de integração aberta e na projeção internacional de nossos países”.
O ex-presidente argentino, de 90 anos, estava internado em uma clínica em Buenos Aires desde 15 dezembro, para acompanhamento médico, e exercia o cargo de senador desde 2005. Ele foi internado no ano passado para fazer um exame de próstata. Mas, na ocasião, foi detectado uma infecção urinária que acabou por complicar o seu quadro de problemas cardíacos. Mais tarde, ele entrou em coma induzido por uma “descompensação renal”.
*Estadão