Comércio entre Brasil e China cresceu no governo Bolsonaro
Negócios avançaram quase US$ 3,1 bilhões, segundo números da Comex Stat
Thamirys Andrade - 14/02/2021 15h45 | atualizado em 14/02/2021 15h50
Números da Comex Stat, plataforma do Ministério da Economia, apontam que, apesar das divergências políticas, a soma de importações e exportações entre China e Brasil avançou em quase US$ 3,1 bilhões desde que o governo Bolsonaro teve início.
O crescimento foi ainda mais expressivo nos anos de 2019 e 2020. O total de compras e vendas entre os dois países passou de US$98,6 bilhões no ano de 2019 para 101, 7 bilhões.
Em 2020, a participação chinesa nas exportações brasileiras bateu recorde com 34,1%. É o maior percentual desde 1997.
Os investimentos diretos também cresceram, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (antigo Mdic). Em 2019, os investimentos anunciados por empresas chinesas no Brasil se ampliaram em 30% em relação ao ano anterior, em um total de US$ 19,6 bilhões.
A China é a principal parceira comercial do Brasil desde 2009 e, hoje, a maior compradora de commodities, com ênfase na soja e minério de ferro.
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