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Grupo que controla a Faixa de Gaza condenou a viagem de Jair Bolsonaro e disse que presidente violou leis internacionais

Henrique Gimenes - 01/04/2019 17h00 | atualizado em 01/04/2019 17h03

Presidente Jair Bolsonaro e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Muro das Lamentações Foto: PR/Clauber Caetano

Nesta segunda-feira (1º), o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, condenou a visita do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, a Israel. De acordo com o grupo, a viagem contradiz a atitude do Brasil em relação à Palestina e ainda viola leis internacionais.

A organização divulgou um comunicado em sua página na internet em que “também condena o plano anunciado de criação de um escritório comercial em Jerusalém”. O Hamas também exige “que o Brasil recue de imediato desta politica que viola a legitimidade internacional e vai contra à posição histórica do Brasil e da América Latina. Essa política não ajuda a estabilidade e a segurança da região e ameaça os laços do Brasil com países árabes e muçulmano”

O grupo ainda aponta que “essa política não atende à estabilidade e segurança da região e ameaça os laços brasileiros com nações árabes e islâmicas” e pede que outros países solicitem que “a Liga Árabe, a Organização da Cooperação Islâmica e todas as organizações internacionais a pressionar o governo brasileiro a derrubar esses movimentos que apoiam a ocupação israelense e fornecer cobertura para seus abomináveis crimes e violações contra o povo palestino”.

O anúncio da abertura do escritório foi feito em conjunto por Bolsonaro e pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, neste domingo (31). Antes, o governo de Israel já havia anunciado a medida pelas redes sociais. Em uma publicação do Twitter, o ministro das Relações Exteriores de Israel em exercício, Israel Katz, apareceu ao lado do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, e agradeceu pela abertura do escritório em Jerusalém.

Já nesta segunda, Bolsonaro visitou o Muro das Lamentações ao lado de Netanyahu.

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