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Mulher autista acusa médicos de forçar sua transição de gênero

Ela foi submetida a tratamento hormonal aos 14 anos e tem sofrido as consequências

Leiliane Lopes - 26/10/2023 18h55 | atualizado em 26/10/2023 20h11

Isabelle Ayala Foto: Arquivo Pessoal para Daily Mail

Uma moradora da Flórida, Estados Unidos, de 20 anos, resolveu processar os médicos que orientaram seu tratamento hormonal para mudança de sexo sem levar em consideração suas condições clínicas.

Isabelle Ayala é autista, tem transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtorno de ansiedade, transtorno bipolar e depressão. No processo, ela diz que nenhuma dessas características foram levadas em consideração pelos médicos.

Apesar de todos esses diagnósticos, quando tinha 14 anos foi enviada para o tratamento de transição de gênero com terapia hormonal. Segundo ela, em apenas duas consultas já começaram a aplicar injeções com hormônios masculinos.

A jovem diz que foi envolvida por depoimentos de vídeos de pessoas trans, nas redes sociais como o Tumblr e Instagram, e passou a entender que ela também tinha “nascido no corpo errado”.

O tratamento trouxe consequências ruins. Isabelle Ayala sente dores diárias e sintomas da menopausa. Por isso, até a capacidade da jovem de ter filhos no futuro pode ter sido prejudicada pelo uso de testosterona.

O processo foi movido contra os médicos que a trataram na Academia Americana de Pediatria; a paciente diz que foi enganada pelos profissionais. Ayala também fala contra a declaração política de “cuidado afirmativo” que é um modelo que reconhece, valida e apoia a transição de gênero de crianças e adolescentes. As informações são do Daily Mail.

Isabelle é mais uma em uma lista de cidadãos norte-americanos que foram iniciados no tratamento de mudança de sexo, se arrependeram e agora processam os médicos que realizaram os procedimentos.

A jovem passou a sofrer de depressão e ansiedade depois de um abuso sexual, aos 7 anos, que a fez experimentar a puberdade precoce já no ano seguinte.

O abuso fez com que Isabelle desenvolvesse também a automutilação, aos 11 anos, e o acesso às redes sociais a levou a conhecer os influenciadores transexuais. Aos 12 anos, ela conversou com sua mãe dizendo que queria ser um menino e assim foi até passar pelo tratamento aos 14 anos.

Após o início do uso de hormônios masculinos, a jovem passou a ter vários problemas e as doenças mentais aumentaram a ponto de ela tentar suicídio em 2017.

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