Passada a crise

Israel Belo

Se você quer mudar, precisa jogar fora aquilo que o deixa pesado”. (Roy T. Bennett)

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Durante uma crise, pessoal ou geral, verificamos que há coisas em nossas práticas que precisamos mudar.
Mesmo que estejamos bem, notamos que precisamos nos concentrar em outras ênfases, uma vez que a dificuldade gerou mudanças nos comportamento, umas temporárias, outras que ficarão.
Pode ser que crise-venha-crise-vá e não mudemos nossos conceitos nem nossos hábitos.
Vimos, na dor, que precisamos cuidar de nossa saúde e, passada a crise, voltamos voltar aos mesmos hábitos que a geraram e continuamos nos alimentando erradamente, afundados no sofá sem praticar exercícios físicos regulares e deixando para depois a consulta médica ou odontológica de prevenção ou restauração.
Concluímos, na escassez, que se esgotou o modelo como ganhamos e gastamos dinheiro, como exercemos nossos ofícios e negócios e, passada a tormenta, podemso ficar apenas mais amargos, mas não previdentes, cabisbaixos mas não criativos, desanimados mas não desafiados, como se o deserto não nos abrisse avenidas novas.
Observamos, ao ajudar, que a solidariedade fez diferença no corpo-alma de muitas pessoas e, passada a emoção, voltamos à nossa rígida indiferença.
Para que coloquemos em práticas as mudanças que percebemos necessárias, temos que revisar alguns conceitos e reformar muitos hábitos. Do contrário, gastaremos a maior parte do nosso tempo em inutilidades que endurecem nossos corpos e enferrujam nossas almas. Sem atitudes, umas radicais, acabaremos por fazer da reclamação, não da gratidão, nosso estilo de existir.

“Eis que faço uma coisa nova. Agora mesmo ela está saindo à luz. Será que vocês não o percebem? Eis que porei um caminho no deserto e rios nos lugares áridos”. (Isaías 43.19)

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