A vitória da confissão

Israel Belo

“Quem confessa os seus erros é mais sábio hoje do que ontem”. (Alexander Pope)

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Passamos por situações que gostaríamos de esquecer.
De algumas somos apenas vítimas. De outras, não temos como apontar o dedo para outros, porque está voltado contra nós.
Até os erros que cometemos e que parecem sem consequências devem nos convidar a não errar ou errar menos. Pode ser que o que fizemos todo mundo faça, mas nosso erro continua o que é: erro.
Pode ser que façamos coisas que ninguém imagina.
Pode ser que escondamos um vício que só não conhecemos.
Por isto, contamos uma história que pode corresponder parcialmente à verdade, mas não integralmente.
Quando erramos, temos diante nós a perspectiva da confissão e da vitoria ou a possibilidade da mentira e da derrota. Quando não confessamos, continuamos a errar. Quando confessamos, começamos a mudar.
Resistimos a confessar por vergonha. Não queremos que saibam o que fizemos ou o que somos.
Teimamos em negar por medo das consequências que virão.
Temos que nos lembrar que jamais conviveremos em paz com uma narrativa que criamos mas sabemos que não é verdadeira.
Como toda a mentira será desmascarada, o máximo que podemos fazer é adiar a vergonha pela qual passaremos.
Quando erramos, só há um caminho realmente bom. É confessar que erramos. Alguns nos jogarão pedra. Outros nos abraçarão e seguirão conosco rumo à restauração.

“Quem encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e abandona alcançará misericórdia”. (Provérbios 28.13)

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