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Especialista de Harvard diz que óleo de coco é veneno

Alta concentração de gordura saturada é fator de risco para doenças cardiovasculares

Ana Luiza Menezes - 27/08/2018 16h00 | atualizado em 27/08/2018 18h17

O óleo de coco é composto de 86% de gordura saturada Foto: Pixabay

Apesar dos benefícios que muitos associam ao óleo de coco, usado não apenas na culinária, mas para pele e cabelos, uma pesquisa relevou que o consumo dele não faz tão bem. Karin Michels, professora da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, defende que a ingestão do produto não garante a obtenção de nutrientes.

– É um dos piores alimentos que você pode comer – afirma ela.

A pesquisadora garante ainda que o discurso sobre o consumo de alimentos exóticos como garantia de saúde se trata apenas de uma estratégia de marketing. Para ela, um bom valor nutricional pode ser adquirido por meio de uma dieta diária com cenoura, cerejas e damascos, entre outros.

Além das declarações de Karin, que definiu o produto como “veneno”, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) já tinham alertado contra o perigo das gorduras saturadas presentes no óleo de coco. Especialistas garantem que as gorduras estão ligadas a doenças cardíacas, diabetes e até alguns tipos de câncer.

– O óleo de coco é cerca de 86% de gordura saturada, cerca de um terço a mais do que a manteiga, com 52% – explicou Victoria Taylor, nutricionista sênior da British Heart Foundation, no Reino Unido, ao jornal The Guardian.

Pesquisadores apontam que é possível substituir o óleo de coco na alimentação. A porta-voz da Associação Dietética Britânica, Chloe Hall, recomenda azeite de oliva, óleo de colza (ou canola) e óleo de girassol, que ajudam a reduzir as taxas do mau colesterol (LDL) desde que consumidos em pequenas quantidades.

Apesar dos estudos, defensores do produto acreditam que categorizá-lo como ruim pode confundir o público, especialmente porque muitos estudos contraditórios são publicados pela comunidade científica acerca de diversos alimentos.

– Você não deve nomear qualquer coisa boa ou ruim porque não ajuda no relacionamento das pessoas com a comida. Não é apenas o alimento que vai te prejudicar, é toda a dieta – declarou Daisy Buckingham, nutricionista e escritora, a um jornal britânico.

Contrária a opinião dos especialistas, Daisy disse ainda que seus níveis de colesterol reduziram depois que passou um ano fazendo uso do óleo de coco em sua dieta diária. Ela é criadora da marca Lucy Bee, focada em alimentação saudável, que vende os óleos.

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