Deputada petista se exaltou e ouviu resposta afiada do presidente da comissão
Na noite desta terça-feira (23) houve tumulto entre os parlamentares presentes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a reforma da Previdência. Um dos momentos de maior tensão foi em um embate entre algumas deputadas do PT e do PSOL e o presidente da comissão, Felipe Francischini (PSL-PR).
Maria do Rosário (PT-RS) pediu questão de ordem, mas foi interrompida por Francischini e outros, e seu microfone foi cortado. Neste momento, ela se exaltou e começou a gritar. Depois, foi até à mesa do presidente e apontou o dedo para ele, afirmando que o líder só quis atrapalhar sua fala.
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As deputadas Gleisi Hoffmann (PT-PR), Erika Kokay (PT-DF) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) se uniram a Rosário e aumentaram o tumulto na sessão. Elas começaram a gritar na frente da mesa da CCJ.
– Não aponte o dedo para mim porque eu não sou moleque. Sentem-se e controlem-se – retrucou Francischini.
Depois do tumulto, as parlamentares foram dispersadas e voltaram aos seus lugares.
– PT e PSOL tentam bagunçar a CCJ. Não conseguiram. Repare que só as deputadas vão até o presidente, nenhum parlamentar homem vai. É tudo arquitetado, pois caso alguém caísse na provocação, elas se vitimizariam dizendo que foi uma ofensa contra uma mulher – comentou Eduardo Bolsonaro.