Marcos Melo - 08/11/2023 16h17 | atualizado em 08/11/2023 22h45

Três vezes condenado à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua sendo alvo dos ataques petistas.

A motivação de Lula e seus asseclas em voltar suas artilharias contra o líder conservador se justifica pela intacta popularidade que Bolsonaro demonstra não só nas redes sociais, mas em cada aparição pública, sempre envolto a multidões de apoiadores entusiasmados.

Em evento no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (8), Lula afirmou que herdou um país “semi-destruído”, e atribuiu a Bolsonaro um crime contra a economia brasileira, sem mostrar qualquer comprovação.

O fato levantado pelo petista contra seu opositor nunca foi objeto de denúncia oferecida pelo Ministério Público.

– Quem sabe um dia essas coisas sejam julgadas – disse o atual presidente em meio à crise fiscal e ao abandono da meta de zerar o déficit nas contas públicas.

Na ocasião, Lula declarou que passaria “quatro anos sem falar uma vírgula do outro governo”, mas, no mesmo discurso, atacou Bolsonaro por, no mínimo, três vezes.

GLEISI HOFFMANN
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, alinhada à estratégia do cacique da legenda, o presidente Lula, também engrossou o coro dos ataques ao ex-presidente.

Nesta quarta-feira (8), a parlamentar usou seu perfil na rede social X, antigo Twitter, para comentar a oposição de Bolsonaro ao texto da reforma tributária.

– Bolsonaro tá bravo com a reforma tributária porque vai taxar os luxos que ele gosta. Jetski, iates, lanchas… – disse.

E prosseguiu em uma crítica eivada de ressentimento político e ideológico, sem apresentar qualquer dado.

– Bolsonaro contra o povo brasileiro. Bolsonaro contra o Brasil.

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