Lula negligenciou compra de vacinas em 2023 e dengue bate recorde de casos
Petista alegou prestigiar a produção do Instituto Butantan, que não tinha previsão para conclusão
Marcos Melo - 21/01/2024 18h05 | atualizado em 22/01/2024 13h26
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) usou suas redes sociais, neste domingo (21), para relembrar a negligência do presidente Lula (PT) com as vacinas contra a dengue em 2023, produzindo recorde de casos da doença.
Em julho do ano passado, o governo petista alegou prestigiar a produção da vacina nacional, do Instituto Butantan, que não tinha, sequer, data prevista para a conclusão de suas pesquisas. Ou seja, sem perspectiva para ser aprovada e pronta, de fato. Com isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) não teve outra opção: ficou sem receber vacina contra a dengue.
A decisão do governo Lula desencadeou um recorde da doença em todo o país. O número de casos só nas duas primeiras semanas deste ano foi mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado: 55,8 mil casos prováveis.
– Lula descartou a vacina contra a dengue ano passado e o resultado foi que, em 2023, tivemos o recorde de mortes com a doença. Só nas duas primeiras semanas de janeiro deste ano, foram mais de 55 mil casos. Desgoverno negacionista! – observou Carlos Jordy.
Lula descartou a vacina contra a dengue ano passado e o resultado foi que, em 2023, tivemos o recorde de mortes com a doença. Só nas duas primeiras semanas de janeiro desse ano, foram mais de 55 mil casos. Desgoverno negacionista! pic.twitter.com/IsTt10d5vO
— Carlos Jordy (@carlosjordy) January 21, 2024
Somente neste sábado (20), após o “boom” da doença no país, o Brasil recebeu o primeiro lote de vacinas contra a dengue, fabricadas e doadas pelo laboratório japonês Takeda. A primeira remessa possui apenas 750 mil doses.
De acordo com o governo, serão priorizados adolescentes de 10 a 14 anos que moram em cidades com mais de 100 mil habitantes.
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