Defesa do ex-assessor de Flávio Bolsonaro alegou o risco de contágio do novo coronavírus
Preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, desde quinta-feira (18), o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, teve seu pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça. A decisão foi tomada pela desembargadora da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, Suimei Cavaleiri.
O advogado de Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, fez o pedido citando um tratamento contra um câncer no intestino, uma cirurgia de próstata feita há dois meses e o risco de contágio pelo novo coronavírus. O mérito do habeas corpus será julgado pelo colegiado da 3ª Câmara Criminal após a manifestação dos demais envolvidos no processo, que corre em segredo de Justiça.
Queiroz foi preso em Atibaia, no interior paulista, em um imóvel que pertence ao advogado de Jair Bolsonaro e de Flávio, Frederick Wassef. Ele é investigado no suposto esquema de rachadinha, que ocorreu no mandato de Flávio como deputado.
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