Ex-diretor da Abin pediu depoimento em sessão sigilosa na CPMI
Saulo Moura da Cunha está sendo ouvido nesta terça-feira
Pleno.News - 01/08/2023 11h43 | atualizado em 01/08/2023 12h58
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) ouve, nesta terça-feira (1º), o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha. Ele havia pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira (31), que seu depoimento ocorresse em uma sessão secreta no Congresso.
A defesa de Cunha queria que o Supremo garantisse o direito de guardar sigilo em determinados assuntos “a respeito dos quais não possa se manifestar em razão do exercício profissional e/ou funcional” para evitar sanções decorrentes da sua função, segundo informações da CNN Brasil.
Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, Cunha ocupava o cargo de diretor da agência no dia 8 de janeiro, quando ocorreu a depredação de prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Ele deixou o cargo no início de março.
Foram apresentados cinco requerimentos para a convocação de Saulo da Cunha. Um deles é do deputado Delegado Ramagem (PL-RJ). Ele lembrou que, conforme amplamente noticiado pela imprensa, a Abin emitiu vários alertas sobre o risco de ações ilícitas contra autoridades e o patrimônio público.
Após a invasão, o deputado Marco Feliciano (PL-SP) disse que o governo se recusou a dar acesso às imagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto. Apesar disso, a emissora CNN divulgou vídeos em que servidores do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República foram flagrados transitando e interagindo de forma amigável com invasores no momento da ocupação. Diante disso, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Magno Malta (PL-ES) acreditam que a presença de Cunha na CPMI vai colaborar com a transparência nas apurações.
*Com informação da Agência Câmara de Notícias
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