Pierre Borges - 08/09/2021 12h33 | atualizado em 08/09/2021 12h44

Ex-assessor de Donald Trump, Jason Miller ficou em silêncio durante as três horas do interrogatório na Polícia Federal (PF), após ser interceptado nesta terça-feira (7) a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão de Moraes está no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos e tinha como objetivo descobrir se Miller teve participação na organização das manifestações de ontem. Outro americano, chamado Gerald Almeida Brant, também foi interrogado no aeroporto.

De acordo com os advogados Milena Ramos Câmara e João Vinícius Manssur, Miller e Brant “não tiveram acesso integral aos autos dos aludidos inquéritos, motivo pelo qual valeram-se do direito constitucional ao silêncio”.

Miller, que atualmente é CEO da rede social GETTR, estava prestes a retornar aos Estados Unidos em um jato particular quando foi abordado pelos agentes policiais. Ele havia participado da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), que aconteceu em Brasília, nos dias 3 e 4 de setembro.

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