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“Não vai haver nenhum tipo de omissão”, diz diretor da PRF

Comando da corporação alega que manifestações cresceram muito rapidamente

Pleno.News - 01/11/2022 14h56 | atualizado em 01/11/2022 15h35

Djairlon Henrique Moura falou à imprensa Foto: Reprodução/Jovem Pan News

Diferentemente da greve dos caminhoneiros de 2018, que levou de quatro a cinco dias para escalar, as atuais manifestações que interditam rodovias “escalaram muito rápido”, segundo o diretor de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Luís Carlos Reischak Júnior.

– A crise escalou muito rápido. Às 23h30 do dia 30 eram 20 pontos e à 1h do dia 31, eram 111. A greve de caminhoneiros de 2018 ganhou escala a partir do quinto dia, diferente de agora – disse Reischak Júnior, em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta terça-feira (1º).

O diretor informou que a PRF atuou com monitoramento prévio das possíveis manifestações após as eleições, independentemente do cenário de quem fosse o presidente eleito – Jair Bolsonaro (PL) ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

– Desde sexta-feira monitoramos eventuais manifestações. A inteligência atuou no monitoramento de possíveis atos antes do pleito. No domingo, reforçamos a operação com efetivo 400% maior. Buscamos identificar lideranças e quem está por trás dos movimentos – afirmou.

Segundo ele, a inteligência da PRF está priorizando a liberação de vias de ligação a aeroportos e de maior circulação de pessoas.

PRISÕES
A Polícia Rodoviária Federal afirma já ter realizado prisões em flagrante nas rodovias brasileiras, embora não saiba dizer o volume de ocorrências.

– As operações estão em andamento. Sabemos que existe [ocorrências de prisão], mas não temos números fechados – disse, em coletiva de imprensa, o diretor de operações da PRF, Djairlon Henrique Moura.

– Não vai haver nenhum tipo de omissão da PRF, como já não está tendo. Tão logo a gente tenha os dados de prisão, serão repassados – completou.

Moura reiterou que a decisão do diretor-geral da PRF foi para “atuar desde o primeiro instante”.

– Essa foi a orientação e é isso que nós estamos executando – disse.

O diretor de operações informou que, até a meia-noite desta segunda (31), a PRF aplicou 182 autuações de trânsito. As multas variam de R$ 5.869 para quem bloquear rodovia com carro a R$ 17.808 para quem organizar ato. Além das multas, as infrações podem levar à prisão.

– Se, porventura, a PRF no local flagrar eventual crime, com certeza será feita a prisão em flagrante – completou o diretor executivo da PRF, Marco Antônio Territo.

*AE

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