Bispo foi impedido pela Polícia Federal de viajar
Devido a um erro da Polícia Federal, o governo federal terá de pagar uma indenização de cerca de R$ 50 mil ao bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A ordem foi emitida pela juíza Regilena Emy Fukui Bolognesi, da 11ª Vara Cível Federal de São Paulo.
Em 2012, quando estava prestes a embarcar para Portugal, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, o bispo foi impedido de viajar pela PF. Isso porque o nome de Macedo havia sido incluído, por engano, na lista do Sistema Nacional de Procurados e Impedidos.
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Na época, a Justiça havia determinado que ele não poderia deixar o país, mas a ordem foi revogada. Ele havia sido acusado pelo Ministério Público Federal de crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. A confusão aconteceu porque a PF não atualizou o cadastro. Macedo entrou com uma ação exigindo indenização ao Estado por danos morais.
– Ele tomou um grande susto. Houve chacotas e cochichos [no aeroporto] – disse a defesa do bispo, que alegou que a situação gerou um constrangimento “cruel” e “grave”.
Edir Macedo só conseguiu embarcar após mostrar cópia da ordem de revogação, horas mais tarde.
O fundador da Universal conseguiu embarcar somente horas depois, quando conseguiu mostrar cópia da ordem de revogação da proibição à PF.
O valor da indenização originalmente era de R$ 30 mil reais; entretanto, foi para R$ 50.151,29 após contabilização de juros e correção monetária, feita pela equipe de Macedo. A União, no entanto, recorreu alegando que o valor correto seria R$ 42.247,20, mas o recurso ainda não foi analisado.