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Alany Floriano, de 9 anos, foi encontrada esquartejada dentro de uma geladeira

Paulo Moura - 29/08/2023 12h27 | atualizado em 29/08/2023 18h02

Alany Floriano foi morta pela mãe, Ruth Floriano Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O assassinato da menina Alany Floriano, de 9 anos de idade, encontrada esquartejada dentro de uma geladeira no último sábado (26), tem gerado grande repercussão por causa da brutalidade do crime e pelo fato de a mãe da criança, Ruth Floriano, de 30 anos, ter assumido que matou a filha.

Ruth foi presa em flagrante, no último sábado, após a sogra dela ter encontrado partes do corpo da criança e acionado a polícia. Mãe de outros dois filhos, ela disse que teria assassinado a filha para se vingar do ex-companheiro, que a criança considerava como pai. No entanto, esse homem não era o pai biológico de Alany. Ruth alegou que era agredida pelo homem.

SOGRA DESCONFIA
Após matar a filha, Ruth se mudou no dia 16 de agosto da Zona Leste de São Paulo, onde morava, para a Zona Sul da cidade, onde foi morar com o novo namorado, Jonathan Queiroz dos Reis. Informações preliminares apontam, porém, que Alany teria sido morta há cerca de 20 dias, ou seja, alguns dias antes da mudança da mãe.

À polícia, um funcionário que fez a mudança disse ter notado que a geladeira estava enrolada em um lençol e amarrada com fitas. Já um amigo do atual namorado de Ruth notou que o eletrodoméstico estava mais pesado que o normal e disse que foram necessárias quatro pessoas para levá-lo.

A desconfiança aumentou, porém, quando a atual sogra de Ruth estranhou o fato de a geladeira estar ligada na tomada, mas seguir enrolada em um lençol. A mulher desconfiou que houvesse drogas e armas dentro do eletrodoméstico. Após Ruth sair de casa, a sogra dela conseguiu pegar a chave do imóvel e achou os restos mortais de Alany em uma caixa térmica ao lado da geladeira.

ESQUARTEJAMENTO
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a menina estava escovando os dentes quando a mãe a puxou e a esfaqueou. Na sequência, Ruth disse que deixou a filha caída por cerca de três horas e que “se drogou o suficiente para ter coragem de arrancar a cabeça” de Alany.

Depois do esquartejamento, a mãe da criança teria colocado os restos mortais da menina em uma caixa térmica. Dias depois, ela decidiu colocar partes na geladeira e enrolou o eletrodoméstico com lençol e fitas. O caso foi registrado pela polícia como homicídio triplamente qualificado.

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