14 mil suspeitos são presos por violência contra mulher

Operação durou um mês e foi realizada em todo o país

Pleno.News
127 mil mulheres foram atendidas Foto: Reprodução/YouTube/Instituto Maria da Penha

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou nesta sexta-feira (24) os números da Operação Maria da Penha, lançada em agosto, com o objetivo de enfrentar a violência doméstica contra a mulher e aprimorar o sistema de proteção às vítimas.

Entre 20 de agosto e 20 de setembro, mais de 14 mil pessoas foram presas por violência doméstica, descumprimento de medidas protetivas e demais crimes contra a mulher.

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Outras 40 mil medidas protetivas de urgência foram acompanhadas por policiais civis. Ao todo, 127 mil mulheres foram atendidas, segundo os dados divulgados pelo governo.

A operação foi um esforço concentrado, coordenado pelo Ministério da Justiça, para atender a casos de violação da Lei Maria da Penha. A operacionalização ficou a cargo das forças de segurança estaduais. As polícias de 26 estados e do Distrito Federal foram mobilizadas, e mais de 108 mil profissionais trabalharam para atender ocorrências ligadas à violação da Lei Maria da Penha, de acordo com o ministério.

Em nota, o ministro Anderson Torres disse que “a operação teve o engajamento de diferentes instituições para qualificar o atendimento às vítimas, reforçar o cumprimento de medidas protetivas e conscientizar a população sobre a importância de denunciar as agressões. Os resultados mostram a importância de um olhar integrado para coibir casos de violência contra a mulher e prevenir a ocorrência de feminicídios”.

Ainda segundo os dados do ministério, foram realizadas cerca de 35 mil diligências policiais, instaurados quase 37 mil inquéritos, e 349 apoios foram prestados a oficiais de justiça para intimação de medidas protetivas de urgência. Os dados foram compilados pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do ministério.

– No resultado de todas as operações, o protagonismo é todo das forças de segurança – disse Bráulio do Carmo, secretário adjunto da Seopi.

Ele acrescentou: “Nosso papel foi integrar e levar ferramentas”.

A Operação Maria da Penha contou com a parceria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), das Secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal, do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares do Brasil (CNCG), do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

*Agência Brasil

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